- Era um título que eu queria muito, por mim e pelo meu esporte. Busquei com muito afinco. Desde o Pan do Rio estou perseguindo essa medalha – disse.
Um pouco antes da final, Lucélia tentava, de rabo de olho, ver o marido, Douglas Brose, disputar as semifinais. Ele perdeu, ficou com o bronze. Repetiu o resultado do Pan do Rio, em 2007.
Já com a medalha, Douglas fez o mascote de pelúcia, ganho um pouco antes, na premiação dos 60kg sofrer. Ao lado do tatame, ele não conseguia controlar o nervosismo. Viu, pela segunda vez, sua esposa se consagrar a melhor da categoria até 68kg.
- Quando ele está lutando eu também fico para morrer. A gente vem para cá como equipe. Está sempre levando medalha para casa. No ano passado ele foi campeão mundial, e eu não subi no pódio, mas foi como se tivesse subido também. Quando um ganha, o outro ganha também.
Aos 33 anos, Lucélia não sabe se terá condições de brigar pelo penta em Toronto-2015. Meso que não consiga, vai ficar na torcida para que alguma atleta, de qualquer esporte, consiga superar sua marca.
- Sei que é difícil, mas espero que batam. Vai ser bom para o país. Não tenho egoísmo. Vivo um ano de cada vez. Procuro me cuidar muito, da parte física e da alimentação. Ano que vem tem mundial. Este ano ainda tem a final. Se chegar em 2015 com condições de representar o Brasil e conseguiu uma medalha, vou tentar.
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